quinta-feira, 9 de maio de 2013

Política e estética dos modos diversos das práticas sociais.



A política pode ter diversas mãos ou modos de exercícios bem como de capturas. A princípio, como Bakhtin (2011) alerta sobre a ética do aparecimento do autor (da autoria), logo, todo sujeito deve falar claramente de seu lugar, ou mais ou menos deve apontar donde fala, donde diz as coisas, as pressuposições, as ideias, etc. Eu digo (e assim penso que digo) da Educação, da Filosofia e dos Estudos com Crianças e Infâncias, inclusive, digo do Espaço Escolar.
Assim fiz minha nova produção intitulada Observações sobre a produção da política da estética escolar (nas produções da história da educação) e a diluição do sentido escolar pela via da discursividade. Se o título não deixa tudo tão clarividente, acrescento que se trata de problematizar a política do texto (textum) como política efetiva da produção do real escolar, ou melhor, este trabalho tem por objetivo problematizar as produções do campo da educação como produção política e estética, logo, contrapor a não-neutralidade do textum em relação à práxis.
Tematiza (também) o sentido da escola na fuga de seu sentido, via alguns arranjos discursivos modernos. Dialoga com as tendências e as polaridades interpretativas da discursividade em Foucault, Deleuze, Derrida e Bourdieu, bem como da ação do sujeito no mundo em Arendt, Gadamer e Habermas. Por fim, empreita a metodologia da racionalização das teorias da produção educativas espraiadas do lócus histórico e sociológico, refletidos nas ideias e teorias sobre as produções educativas, nesse caso, pensa sobre a crítica às próprias produções e escritos, testados de sua verificabilidade e de sua criticidade, enfim, esboça algumas possibilidades de encontro e reconciliação do sentido escolar dado como valoração estética textual e também dado como opção política da produção textual.